terça-feira, 18 de outubro de 2016

Pinheirinhos com os Pequenos


Gigi já está grandinha e já faz trilha no chão, caminhando. Um bom refresco pro papai, que não precisa mais levar nas costas. Neste sábado ela foi caminhar com seu amigo Bernardo, e seus pais Jair e Renata. Bernardo é um amiguinho da escola.


A caminhada foi tranquila. A trilha dos Pinheirinhos é larga e quase plana. Gigi e Bernardo se divertiam brincando, conversando, observando tudo. 



Nos Pinheirinhos começamos nosso piquenique. Tinha fruta, bolo, suco, café quentinho... uma delícia.


Depois, já de barriga cheia, era hora de explorar e brincar. O bosque dos Pinheirinhos é um lugar ótimo para crianças. 


Na volta rolou uma preguicinha e um colo... faz parte... 


Já planejando a próxima...


quinta-feira, 16 de junho de 2016

Serra do Lopo


Em 2016 eu decidi fazer um Workshop de Fotografia de Montanha próximo a São Paulo. Fiz alguns estudos e também uma viagem para a região de São Bento do Sapucaí e Campos do Jordão. Mas ainda não tinha encontrado o local ideal. Em meados de abril dei uma palestra no Clube Alpino Paulista. Conversando com os participantes surgiu a indicação da Pousada Céu da Mantiqueira, na Serra do Lopo. Me programei para conhecer o lugar, mas os compromissos foram surgindo e a viagem foi sendo adiada, adiada...

Quando abriu uma brecha na agenda eu marquei a viagem. Ia aproveitar para acampar com a Gi e a Gigi.

A Serra do Lopo é o finalzinho da Serra da Mantiqueira, na fronteira de Minas com São Paulo. O acesso é pela cidade de Extrema, uma cidadezinha bonita e com o turismo bem organizado.

(clique na foto para ampliar)

Saímos de casa numa quinta pela manhã, bem cedo. De Petrópolis à Extrema são 500km. A previsão era de entrar a maior "friaca" do ano... e agente ia acampar na montanha...

Chegamos em Extrema e pegamos a estradinha que sobe a Serra. Chegamos na Pousada e montamos nossa barraca. Pra Gigi era tudo diversão... E fazia bastante tempo que ela não acampava.


Barraca montada, Gi e Gigi foram para o sol. O frio já assustava, mesmo de dia.


E eu fui conhecer o lugar e tentar algumas fotos. Queria fazer uma boa foto da pousada, para divulgar o workshop.


Fechamos a tarde assistindo um por do sol em família.


Mas não dava para ficar muito tempo. Fugimos do frio e fomos jantar e tomar um vinho. Depois nos recolhemos para nossa noite na barraca.


Na barraca, com colchão inflável, saco de dormir, edredom e muita roupa, o frio era bem suportável. Mas a Gigi se agitava e se descobria. Acabamos dormindo pouco por isso. No celular víamos que fazia 2ºC em Extrema... e nós estávamos BEM mais alto...

A sexta feira amanheceu com frio e geada na Serra do Lopo. Gigi se divertia brincando de Frozen...

Tomamos um bom café e eu peguei as informações que eu precisava sobre a subida da Serra do Lopo. Lá pela metade da manhã montei minha mochila e subi a Serra sozinho, conhecendo os principais atrativos - Pedra do Altar, Laguinho, Pedra dos Cabritos, Pedra das Flores e ainda estiquei até o Pico do Lopo. Fui tirando visadas para ver onde o sol ia nascer e se por, para montar meu roteiro do workshop. Gostei especialmente da vista da Pedra das Flores, com o Pico do Lopo e a Represa de Javari ao fundo.


Mas foi numa laje sem nome, voltada para o norte, que eu vi uma árvore bem interessante para um foto no por do sol...

Voltei para o almoço. O pessoal da Pousada já tinha nos oferecido um quarto pra gente fugir do frio. Gi aceitou na hora e já tinha feito parte da mudança. Passei um tempinho com a Gi e a Gigi e depois parti pra Serra de novo.

Subi tudo de novo até a Pedra das Flores, marcando no GPS. Tirei um tempinho para fotografar algumas hippeastrum, flores tipicamente de montanha que são a origem do nome dessa pedra.


Depois voltei até a laje sem nome, botei a casacada toda e me preparei para o frio e para as fotos do entardecer. Acabei fazendo uma foto bem legal.


A descida noturna foi tranquila. Acabei chegando na Pousada bem na hora da janta. Abrimos mais um vinho e tomamos sopa quentinha. Gigi se divertia com um joguinho de celular na frente da lareira.



Mas eu ainda tinha trabalho para fazer... Tinha que encontrar uma boa locação para o amanhecer. Deixei a mochila pronta, botei o despertador para a madrugada e fiquei pensando se teria coragem de subir a Serra do Lopo de novo, naquela friaca...

Mas eu fui... lá pras 5 da madruga, ainda escuro, eu botei a mochila nas costas e comecei a subir a Serra. Estava uma noite bonita, estrelada, e fria. Caminhar sozinho na montanha essas horas é sempre especial.

Cheguei na Pedra das Flores ainda bem escuro. Vi no celular que fazia 2ºC em Extrema. Ali no topo da montanha devia estar próximo a 0ºC. Felizmente não ventava muito. O horizonte começou a avermelhar e eu fiz uma foto de celular pra postar no Facebook.


O frio doía e eu botei as luvas. Atrapalha um pouco para fotografar, mas não dava para aguentar. Fiz algumas fotos na direção do nascer do sol.


Os primeiros raios de sol quebraram um pouco o frio. Com a luz do dia eu comecei a procurar alguma hippeastrum para fotografar. 


Depois arrumei tudo e me preparei para descer... Missão cumprida!


Encontrei a Gi e a Gigi para o café. Gigi se lambuzava com um melão...


Já tinha subido a Serra do Lopo três vezes em menos de 24 horas e agora ia dar atenção pras Gi"s. Depois do café fomos tomar um sol no gramado.


Resolvemos passear em Extrema. Descemos a Serra de carro e fomos conhecer a pracinha. Era o dia da Gigi...


O almoço foi no famoso Armazém Bertolotti. O programa foi mineiríssimo - Toucinho com pinga... Eita!


Compramos vinho no mercado e voltamos pra Serra. Mais uma janta e uma noite gostosa na lareira. Fomos dormir.

O domingo, dia dos namorados, amanheceu gelado, Tinha geada no gramado e gelo nos carros. Começamos a arrumar as coisas para voltar pra casa. Ainda consegui um tempinho para fotografar uns tico-ticos e o jardim da pousada.





Tomamos nosso café e pegamos a estrada. Mais 500km e chegamos em casa. 

O Workshop de Fotografia de Montanha na Serra do Lopo já está com data marcada. Clique aqui para saber mais detalhes.


quarta-feira, 15 de junho de 2016

Gigi fez três aninhos!


Nossa princesa fez três aninhos!









sexta-feira, 18 de março de 2016

São Bento do Sapucaí


Eu já vinha há algum tempo pensando em montar um Workshop de Fotografia de Montanha perto de São Paulo, o que acabou sendo um bom pretexto para ir conhecer a região da Pedra do Baú. Fiz um contato com o Eliseu Frechou, da escola de escalada e refúgio Montanhismus, e combinamos uma estada lá.

A viagem foi puxada - 400km de Petrópolis até São Bento do Sapucaí. Chegamos no refúgio e tiramos o finalzinho da tarde para descansar. O tempo estava fechado.


O Eliseu me deu um mapa da região e umas boas dicas de locações para fotografar. Era torcer para o tempo ajudar... À noite fomos tomar umas cervejinhas na cidade e depois voltamos para dormir no refúgio.

Depois do nosso descanso acabou amanhecendo um dia bem bonito. Botamos a tralha no carro e partimos para as montanhas. A ideia era conhecer a trilha do Bauzinho de dia, para depois voltar e fotografar o pôr do sol.

O caminho até a trilha foi muito bonito. A região se chama Paiol Grande, e está aos pés das três montanhas mais conhecidas da região, o Bauzinho, a Pedra do Baú e a Ana Chata.


Subimos uma serrinha pra lá de inclinada e passamos também pela Cachoeira do Toldi.


E tome mais subida... muitos trechos em primeira marcha. Mas finalmente chegamos no topo e passamos por uma região bem arborizada e bonita até a entrada do Monumento Natural da Pedra do Baú. Mais um trechinho de estrada de terra e chegamos na entrada da trilha.

Gigi nem quis saber de mochila. Preferiu ir no chão, caminhando. Cada vez mais independente a baixinha...


A chegada no Bauzinho foi espetacular...


Fizemos um lanchinho e o tempo começou a fechar. Gigi já estava mais preguiçosa e preferiu voltar na mochila. A volta foi bem divertida...



Pegamos o carro e aproveitamos para conhecer mais as lindas estradinhas dessa parte alta da serra.


Depois do almoço ficamos lá no Refúgio. A ideia era voltar lá no Bauzinho para fotografar o pôr do sol, mas caiu um toró que adiou meus planos. Fizemos uma jantinha com vinho e fomos descansar.

No nosso terceiro dia em São Bento eu madruguei, peguei o jipinho e fui na direção oposta do Baú, subindo uma serrinha na fronteira com Minas Gerais. Consegui achar um ponto com vista aberta para as montanhas, montei a câmera no tripé e foi esperando o dia clarear. Era possível ver as luzes de São Bento do Sapucaí, mas as montanhas do Baú estavam encobertas.


A chuva da véspera tinha deixado o céu espetacular. A luz mudava rapidamente. Era preciso pensar rápido e clicar...




O sol nasceu e se escondeu nas nuvens. Nem parecia dia. A Pedra do Baú finalmente deu as caras...


O dia finalmente clareou e eu voltei pro refúgio, curtindo a beleza da estradinha que eu tinha subido à noite.


Mas era hora de acordar as "meninas". Nesse dia eu e a Gi comemoramos nosso aniversário de 12 anos juntos. Tomamos um café e fomos passear lá pros lados de Campos do Jordão, que fica ali pertinho, por trás da Pedra do Bau.

Pegamos de novo a nossa serrinha que passa pelo "ombro" do conjunto da Pedra do Bau e na parte alta eu ainda consegui fotografar um belo Gavião Carrapateiro (Milvago chimachima).


Depois passamos um dia gostoso em Campos do Jordão, com seus calçadões e jeitão de vilarejo europeu.




Na volta mais chuva... fiquei na torcida para chover e limpar, mas acabou ficando tudo nublado. Desencanei de fazer minha foto do pôr do sol no Bauzinho e fomos explorar mais um pouco as estradinhas da Mantiqueira. Lá pelas tantas vimos outro gavião. Parei o carro e entrei num bosque para tentar fotografar. Não consegui, mas aproveitei para arriscar uma foto com a câmera em movimento.


Já começava a escurecer e esse bosque era bem sinistro. A Gi dizia que lembrava o filme "A Bruxa de Blair". 

Voltamos para São Bento para fazer uma comprinha... pizza, vinho, queijos... A bonita Paróquia de São Bento estava aberta e nós fizemos uma visita.


Mas a Gigi queria era brincar. Encontramos uma ladeirinha perto da igreja e ela subia e descia correndo, fugindo da gente.



Nosso jantar de 12 anos foi simples e gostoso. O Eliseu Frechou nos deu uma cerveja "Bauzera" de presente e nós ainda tomamos um vinho. A Bauzera é uma cerveja artesanal bem gostosa e feita ali mesmo no Refúgio. 


Com cerveja, vinho, pizza e um friozinho gostoso nós dormimos fácil...

No dia seguinte arrumamos as malas e nos despedimos do Eliseu. Gigi fez questão de se despedir do Dingo, seu novo amiguinho. Hora de pegar a estrada de volta pra casa.




Quando passamos por Aparecida do Norte a Gigi pediu para ir de novo na "Casa da Mamãe do Céu". Veja aqui o relato dessa nossa visita recente ao Santuário de Aparecida do Norte.

Demos uma paradinha, a Gigi matou a saudade da "Mamãe do Céu", fizemos um lanchinho e depois pegamos a estrada pra casa.