quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Férias 2015 parte 4 - Champ de Mars, Bastille, Le Marais e Les Halles


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Amanheceu um dia meio nublado em Paris, com temperatura mais amena. Recebemos a notícia do falecimento da minha vovó Izolina, em São Paulo. Estávamos um pouco tristes... Com ainda era madrugada no Brasil preferimos não ligar para a minha mãe.

Tomamos nosso café no hotel e pegamos o metrô para o Champ de Mars (Campo de Marte) para caminhar um pouco e fazer algumas fotos.




Depois voltamos para o metrô, com direito a um pouco de música ao vivo.


Nosso destino era a Bastille (Bastilha). A Bastilha era uma fortificação construída em 1380 originalmente para defender o leste de Paris. Mais tarde se tornou uma cadeia para prisioneiros políticos. O evento conhecido como Tomada da Bastilha, em 14 de julho de 1789, marcou o início da Revolução Francesa.


A fortificação não existe mais e o local acabou se transformando uma movimentada praça, com muitos cafés. Não é uma praça especialmente bonita e nós não perdemos muito tempo por ali. Fizemos apenas uma paradinha num café para lanchar.




Do café partimos caminhando até a Place des Vosges, essa sim uma linda praça, a mais antiga de Paris. Botamos a Gigi no chão para ela brincar um pouco. Ela estava especialmente feliz com a botinha nova.




Dali seguimos caminhando por uma região bem antiga de Paris chamada Le Marais, com direito a uma visita ao Museu Carnavalet, que conta um pouco a história da Paris antiga. 

Para saber mais sobre o Museu Carnavalet, clique aqui

Retomamos a pernada e a Gigi cochilou na mochila. Paramos rapidamente numa boulangerie para experimentar os famosos "macarons" uns docinhos coloridos que são deliciosos.



 Seguimos caminhando até a região do Centre Georges Pompidou, uma esquisitice modernosa que tinha filas imensas para entrar.


Passamos batido e começamos a procurar um lugar para almoçar, sempre de olho nas plaquinhas indicando "plat du jour" ou "formule". Acabamos escolhendo um café já na região de Les Halles. Comemos uma comidinha boa, tomamos um vinho e descansamos um pouco.



Dali a ideia era seguir caminhando até a região da Galerie Lafayette e Printemps, para talvez fazer umas compras. Mas já estava ficando tarde. Lembrei de um lugar muito legal que conheci quando estive em Paris com minha mãe em 2001, uma igreja próxima à estação de metrô de Les Halles. Na ocasião eu e minha mãe entramos nessa igreja meio que para fugir do frio e acabamos ouvindo um coral de crianças. Foi um momento bem emocionante e minha mãe chegou às lágrimas.

Dei uma olhada no mapa e vi que estávamos bem pertinho. Assim adiamos nossos planos de compras e fomos visitar a igreja de Saint Eustache.


Para saber mais sobre a Igreja de St. Eustache clique aqui

Entramos na igreja e "soltamos" a Gigi. O curioso é que ela começava a entender que tinha que ficar em silêncio nas igrejas.





No final acendemos uma vela a fizemos uma oração para a Vovó Izolina. Que ela siga em paz.


Depois dessa pausa reconfortante pegamos o metrô de volta pra casa. A gente já considerava o nosso cantinho em Montmartre a nossa casa. A malandrinha da Gigi já até reconhecia a escaria do metrô de Abbesses e sabia que estava chegando a hora dela brincar no carrossel.


Jantamos numa brasserie ali na Praça de Abbesses mesmo. Comidinha boa e vinho.

No hotel consegui ligar para minha mãe para conversar um pouco. Ela ficou muito feliz de saber que tínhamos ido na igreja de St. Eustache.

Nossa programação para o dia seguinte, segunda-feira, era visitar Versailles. Enquanto planejava a viagem no Brasil, li em algum lugar que os museus fecham às terças em Paris. Por isso planejei ir a Versailles numa segunda feira. Antes de dormir dei uma consultada na internet sobre alguns detalhes de como chegar em Versailles e meio que por acaso descobri que o palácio fechava às segundas. Putz! A gente ia dar com a cara na porta...

Por sorte deu para mudar tudo a tempo. Versailles ficaria para quarta feira, nosso último dia em Paris.

Depois de quatro dias caminhado fomos dormir bem cansados...



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