quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Férias 2015 parte 3 - Île de la Cité, Quartier Latin e St. Germain-des-prés


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Foi a noite mais fria da viagem. Nevou um pouco, choveu e amanheceu um dia super limpo. Céu azul = frio.

Tomamos nosso café no hotel e partimos para o metrô. Gigi estava estreando o casaco novo e parecia bem quentinha.


Andar de metrô era uma curtição pra ela. Tinha que ficar atento pois ela sempre queria sair quando a porta abria.

Iniciamos nossa pernada no Hotel de Ville, a secular prefeitura de Paris.


Tava uma friaca medonha e a gente apertou o passo para a Íle de la Cité (Ilha da Cidade).


Para quem curte as aventuras de Asterix e Obelix, a Íle de la Cité é a antiga Lutèce, povoado que deu origem a Paris.



Na chegada à Île de la Cité passamos pela imponente Conciergerie, com suas torres. Tentamos visitar a Sainte-Chapelle, uma das igrejas mais antigas de Paris. Mas mesmo com a Gigi não conseguimos furar a fila da revista. Com o frio que fazia nem cogitamos ficar ali parados esperando. Seguimos direto para a Catedral de Notre-Dame.




Para saber mais sobre a Catedral de Notre-Dame clique aqui

Essa linda catedral foi imortalizada pelo livro "O Corcunda de Notre-Dame" de Vitor Hugo. A entrada é gratuita, mas tem a fila de revista. Mas como a fila estava no sol nós encaramos. Foi até rápido.

O interior é escurinho, muito bonito. Gigi ficou encantada com os vitrais. Mesmo sendo um lugar lotado de turistas, ainda é possível encontrar alguma paz.


Ficamos um bom tempo ali, contemplando e esquentando o corpo. Antes de sair acendemos uma velinha para minha vovó Izolina, 96 anos, que estava bem doente.


Deixamos a Catedral e passamos por um pequeno parque entre a Catedral e a margem do Rio Sena. O sol estava gostoso e nós botamos a Gigi no chão para ela brincar um pouco.




Deixamos a Île de la Cité e atravessamos a ponte para a menos agitada Île de St. Louis. Encontramos um café que servia "formule", que são os combinados de entrada, prato principal e sobremesa a preço fixo.

Dei uma bobeada e acabei pedindo dois "tartare de boeuf". Li a descrição em inglês e achei que era algo parecido com o nosso bife a cavalo, pois tinha carne, ovo e batata frita. Mas era carne e ovo cru...  Putz!


A Gi quase infartou quando os pratos chegaram...  Acabei tendo que comer dois pratos e a Gi almoçou batata frita.

O prato em si é muito gostoso. É parecido com um prato alemão chamado hackepeter. Basta misturar a carne com o ovo, a cebola, as alcaparras e botar bastante molho inglês, pimenta, azeite, sal, etc. Depois de tudo bem misturado não se sente mais o gosto de carne e ovo cru. Mas a Gi não quis nem saber... rsrsrs

Retomamos a caminhada. Deixamos as ilhas parisienses para trás e seguimos para o Quartier Latin, o bairro universitário de Paris. Dei uma esticada até os arredores da Universidade de Sorbonne, pois queria dar uma passada nas lojas da Au Vieux Campeur, a loja de material de montanhismo mais famosa da França.



Nos arredores da Sorbonne não tem uma grande loja da Au Vieux Campeur, mas uma série de pequenas lojas divididas por assunto. Dei uma olhada nos preços e não achei nada que valesse a realmente a pena. Queria tanto ver escrito "soldies" nas vitrines, mas estava tudo com o preço cheio.

Uma das lojas era especializada em material de aventura para crianças, inclusive bebês. Como a Gigi não estava se dando muito bem com a botinha que tínhamos comprado no Brasil, compramos uma botinha de montanha pra ela.

Seguimos caminhando pela Boulevard Saint-German. Encontramos algumas lojas que realmente tinham "soldies" e compramos roupas boas e baratíssimas para a Gigi. Eram gorros, caças, blusas e até casacos com preços variando entre 3 e 7 euros. Surreal...

Deixamos para trás o Quartier Latin e entramos no tradicional bairro St-German-des-Prés. O frio já não estava tão intenso mas nós resolvemos fazer uma pausa para um café.


Caminhamos mais um pouquinho e chegamos na Igreja de St. German-des-Prés, uma igreja medieval construída no século VI.


No interior da igreja tivemos um momento muito especial ao som do órgão de tubos. Igreja quase vazia, ficamos ali descansando e ouvindo aquela música divina. Era uma boa pausa depois da caminhada do dia.






Já era uma boa hora de levar a Gigi de volta para o Hotel. Deixamos para trás esse cantinho bacana de Paris com seus cafés e artistas.


No metrô a Gigi tava cansadinha...


Mas quando subimos a escadaria do metrô de Abbesses demos de cara com um carrossel cheio de crianças. O olhinho da Gigi brilhou e a gente deixou ela dar uma voltinha.



Esse carrossel da pracinha de Abbesses acabou sendo a grande curtição da viagem para a Gigi. Tivemos que marcar ponto ali todos os dias.

Mais tarde dei uma esticada no mercado em Pigalle pra comprar um vinho Saint-estèphe e um queijo pra fechar o dia com chave de ouro.



4 comentários:

  1. A carinha da Gigi nesse parquinho está impagável. :D

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  2. Rafaela e Dheniffer7 de maio de 2015 às 10:22

    Eu Rafaela e minha amiga Dheniffer achei muito legal as viagens nas matas e nas nuvens também na floresta e nas pedras e eu achei muito bacana a mesa de pedra eu achei também muito legal eles no metrô achei muito legal a ponte achei muito bonita a igreja e os parques de diversão é e só isso mesmo .
    Edusesc Gama

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    Respostas
    1. Obrigado Rafaela e Dheniffer! Pelo visto vocês acharam muita coisa legal. Valeu por visitar o blog!

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