segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

De Volta à Ilha Grande


Nossos amigos Motta e Ângela nos ligaram convidando para ir para a Ilha Grande. Eles comemorando 25 anos desde o início do namoro, e eu e Gi voltando lá oito anos depois de termos dado a volta completa na Ilha.

Relato da Volta da Ilha Grande

Passamos a semana ansiosos e preparando tudo para nossa viagem com a Giovanna. Na sexta feira madrugamos e pegamos a estrada. Chegamos sem problemas em Mangaratiba, onde pegamos a barca para a Ilha. A Gigi tinha dormido todo o trecho de estrada e agora estava na maior pilha.



Gigi com Motta e Ângela

E a Ilha Grande lá longe nos esperando...


Chegamos no cais de Vila do Abraão por volta das 9:30h. Já estava aquele calorão sufocante que tem feito esses dias. Tratamos de escolher um camping para montar nossa base. Montamos as barracas tomando cerveja. Giovanna ia acampar pela primeira vez.


Quando tudo ficou pronto já era hora do almoço. Pegamos algumas dicas com o dono do camping e fomos para a vila comer um "PF" de peixe. Depois fomos caminhar pelo circuito do Abraão, passando pelo Lazareto e pelo Aqueduto. Era curioso rever esses lugares. O circuito agora está bem arrumado e sinalizado. Bom até para andar de mountain bike.

Já no retorno passamos pelo Poção e não resistimos. Até a Gigi entrou na água gelada e gostou.




Depois da cachoeira mais uma pernada. Com o calor a gente acabou terminando nossa tarde na Praia Preta. Gigi entrou no mar pela primeira vez.


Voltamos para o camping à tardinha. Compramos pão, queijo e presunto na padaria e fizemos nosso lanche da noite. Eu e Motta estávamos tomando coragem para uma subida ao Pico do Papagaio na madrugada para ver o nascer do sol, mas estávamos bastante cansados por conta da viajem. O Pico do Papagaio é uma montanha de 982m de altitude e tem uma trilha bastante íngreme e cansativa. Teríamos que começar a caminhar as 3:00h da madruga para chegar com tempo para fotografar o amanhecer. A vontade era grande, mas o cansaço venceu... Achamos mais sensato adiar a subida para a madrugada seguinte.

A noite saímos para caminhar pelas animadas ruas da Vila de Abraão e depois fomos dormir uma merecida noite de descanso.

No sábado acordamos tarde. A Gigi tinha passado numa boa sua primeira noite acampada e acordou se espreguiçando com aquele olhar gostoso dela.



A decisão de descansar tinha sido acertada e todos estavam bem animados. Depois de um bom café partimos para o cais para negociar um passeio de barco. Optamos por ir de escuna até a Praia do Pouso e depois caminhar um pouco até Lopes Mendes, uma linda praia oceânica que é a maior praia da Ilha Grande.


Do barco a gente via a Vila de Abraão e o Pico do Papagaio. Estávamos animados para nossa aventura noturna.


No cais de Pouso botamos a Gigi na mochilha e partimos para a trilha.



O sol estava de rachar, mas a trilha curtinha não maltratou muito. Passamos rapidamente para o lado oceânico da Ilha Grande e chegamos nas amendoeiras da praia de Lopes Mendes. A água estava bem gelada e dessa vez não arriscamos entrar com a Gigi, que aproveitou para tirar uma deliciosa soneca na sombra.


Motta e Ângela foram caminhar na praia e eu e a Gi curtimos nosso dia preguiçoso na sombra das amendoeiras. A tarde voltamos para a Praia de Pouso e pegamos a escuna para Vila do Abraão.


Em Abraão jantamos e fomos descansar. Eu e Motta preparamos tudo para nossa investida noturna no Pico do Papagaio.

Às 2:30h da madrugada o despertador tocou. Rapidamente peguei minhas coisas e tentei sair da barraca sem acordar a Gi e a Gigi. Pontualmente às 3:00h começamos a caminhar. Era uma noite quente, sem vento.

Fomos subindo a estradinha de Dois Rios até o ponto onde começa a trilha. Pegamos o primeiro subidão e ficamos encharcados de suor. Mesmo de madrugada estava bastante abafado.

Vencida a primeira subida chegamos no trecho dos riachos. Conseguimos pegar alguma água e retomamos a pernada. A trilha bastante íngreme maltratava e eu ia falando a altitude para o Motta... 300m, 400m, 500m, 600m...  e continuava abafado.

Nossas reservas de água eram pequenas e a gente foi racionando. Só quando chegamos acima dos 700m de altitude é que sentimos que começou a ficar mais fresco. Ficamos animados quando chegamos na base da rocha que forma o Papagaio. Contornamos o paredão e pegamos a crista final. Chegamos no cume às 5:30h. A temperatura finalmente estava agradável e a gente estava um pouco adiantado. Fizemos um lanche e o Motta tirou uma soneca.

Por volta das 6:00h começou a "hora mágica" e eu montei o tripé e comecei a fotografar. O Motta acordou e ficou curtindo o visual.


O dia ia clareando e lá em baixo a Vila do Abraão continuava iluminada, contrastando com o deserto lado oceânico da Ilha Grande.

Bem distante era possível ver a Restinga de Marambaia e as montanhas da cidade do Rio de Janeiro.


No cume estava também um casal alemão - Max e Nicole. Eles também tinham feito a subida noturna. Nessa hora algumas famílias de macacos bugios acordaram e começaram a emitir aquele rugido assustador. Expliquei que eram macacos pequenos e inofensivos. Quem já ouviu o rugido dos bugios sabe que é sinistro.

Depois chamei o Motta para uma foto no bonito e aéreo cume do Pico do Papagaio.


A ideia era voltar bem cedo e nós começamos nos preparar para a volta. O ar carregado de poeira de muitos dias sem chuva rendeu uma última foto. O sol nasceu e nós pegamos a trilha de volta.

Chegamos no camping, acordamos a turma e fomos para uma padaria tomar um bom café. Era mais um dia de calor infernal.

Com receio do trânsito na estrada desistimos de voltar na barca das 17:00h e compramos passagens para uma escuna que partiria às 15:00h. Depois fomos para a Praia Preta descansar no nosso último dia na Ilha.

Gigi se esbaldou...




Depois desmontamos acampamento e pegamos nossa escuna para Mangaratiba. Na volta pegamos algum trânsito pesado na Rio-Santos, causado principalmente pela turma mal educada que insiste em ir pelo acostamento. Mas nada que nos tirasse do sério. Já estamos com saudades da Ilha Grande...

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Gigi na Cachoeira

Neste domingo levamos a Giovanna pra fazer uma trilha leve e conhecer o Poço das Bromélias, no Rio Bonfim, Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Já na entrada do Parque a Gigi era só animação. Ela curte muito passear de mochila.

(registro de celular)

No poço deixamos ela ter o primeiro contato com a água. Estava bem gelado, mas ela logo acostumou. Depois ficou ali observando tudo, curiosa.